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Alimentação e bem estar

Atualizado: 30 de jul. de 2018


É sabida a importância que os alimentos têm na gênese de uma série de distúrbios do corpo humano. A endometriose parece ser uma doença ligada ao sistema imunológico e tudo o que leva ao seu enfraquecimento piora a doença. Sabe-se que populações de cidades com altos níveis de poluentes atmosféricos tem maior incidência da doença. Estes poluentes poderiam ter o papel de inibir o sistema imunológico e/ou de estimular o desenvolvimento dos focos de endometriose através de um efeito similar ao do estrógeno.

Desta forma, a alimentação deve ser balanceada para permitir um aporte de qualidade.

Por outro lado manter um hábito intestinal normal é imprescindível. A paciente que não evacua diariamente acaba retendo material fecal no intestino aumentando a absorção de toxinas, muitas delas imunossupressoras. Para tanto é importante a ingestão diária de alimentos com fibras e cereais diversos. Se por um lado a ingestão de proteínas é importante para manter o combustível para o sistema imunológico, por outro, algumas carnes contém hormônios femininos como o estradiol, o que pode ser um elemento de piora da endometriose. Logo, deve-se balancear a alimentação dando-se preferência aos alimentos vegetais não tratados com agrotóxicos que também são substâncias que diminuem a imunidade.

A mulher portadora de endometriose também deve evitar o ganho de peso. Por um lado é fator de piora para dores pélvicas e por outro é sabido que a gordura em excesso produz hormônios femininos, como a estrona (que é um estrógeno), a partir de hormônios masculinos. Desta forma pode-se ter uma piora da doença, com a manutenção de níveis elevados deste hormônio no sangue circulante.

É universalmente conhecida a importância do exercício físico para o ser humano. Na mulher portadora de endometriose pélvica não é diferente. Ele tem vários papéis. Um deles é ajudar na manutenção do peso corpóreo pois, como já foi explicado, a gordura exerce um efeito deletério pela produção aumentada de hormônio feminino. Por outro lado também é sabido que o exercício libera uma série de substâncias chamadas de endorfinas que tem um efeito vasodilatador e analgésico. Isto é altamente benéfico principalmente nas mulheres com dor pélvica importante. O exercício da região abdominal exerce um efeito positivo também nas pacientes com aderências pélvicas e dores neste local, diminuindo-as e melhorando a qualidade de vida. Algumas mulheres, principalmente as atletas, chegam a ficar sem menstruar em razão da grande atividade física que praticam. Isto, sem dúvida, faz com que tenham redução acentuada de seus fenômenos dolorosos. Parece também exercer um efeito estimulante na imunidade do ser humano. O exercício diário (30 a 40 minutos pelo menos), constante e progressivo (caminhadas, exercícios aeróbicos, etc.) tem se mostrado importante aliado no tratamento das pacientes com endometriose. Além de tudo isso, deve ser ressaltado que a atividade física faz com que a pessoa se esqueça um pouco dos problemas do dia a dia, fique menos estressada e melhore sua auto-estima.




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